segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Origens da língua portuguesa



Hoje assisti um vídeo interessante sobre as origens da língua portuguesa. Apesar da produção fraca e do final um tanto abrupto, o conteúdo é bem informativo. 

Acho que vale a pena para quem tem interesse no assunto, portanto o vídeo segue abaixo.







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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Concurso das Nações Unidas de redação sobe multilinguismo





A agência das Nações Unidas Impacto Acadêmico (UNAI), em colaboração com ELS Educational Services, está convidando estudantes maiores de 18 anos, que estejam matriculados em faculdade ou universidade, para participar de um concurso de redação sobre o tema "Muitas línguas, um mundo". 

As redações, que devem refletir o contexto acadêmico, cultural e nacional do candidato, devem ser escritas em uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas, que não seja a língua materna do candidato nem sua língua de instrução. As línguas oficiais das Nações Unidas são árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol.

O prazo para envio é até 21 de fevereiro de 2014.

Os vencedores serão convidados para o Fórum da Juventude em Nova York e apresentarão seus textos em uma seção na sede das Nações Unidas em 27 de junho de 2014, com passagem aérea, hospedagem e alimentação pagos.

A inscrição deve ser feita por um professor do candidato através do link http://www.els.edu/en/ManyLanguagesOneWorld/HowToEnter.



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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Doação de livros, DVDs, CDs e outros materiais infantis em português



Estou doando todo o meu acervo particular de materiais infantis em português, acumulado durante mais de uma década, e também material pedagógico do acervo da Escola Brasileira de Bromley.

São várias dezenas de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs e CDs, trajes típicos, jogos e muito mais. Gostaria de doar o material para uma instituição ou grupo de ensino de português para crianças.

Grupos interessados em receber a doação podem mandar um email para Claudia.storvik@gmail.com, sob a referência "Doação de livros", dando detalhes do seu trabalho e de como pretendem usar o material, e com base nas propostas enviadas decidirei para quem farei a doação. As propostas devem ser enviadas de preferência até o dia 15 de agosto.

Os grupos interessados têm que se dispor a buscar o material em Kent. Grupos localizados fora do Reino Unido também podem me mandar um pedido, contanto que tenham alguém que possa buscar o material pessoalmente aqui.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

BraZil com S - A Língua Portuguesa no Exterior

A Brasil em Mente (BEM), fundada em 2009 por Felícia Jennings-Winterle, é uma organização cultural que promove a língua portuguesa e a cultura brasileira entre as famílias multiculturais residentes nos Estados Unidos e as que estão em processo de mudança para o Brasil.  O foco do trabalho da BEM é o desenvolvimento e a manutenção da língua portuguesa entre crianças, incentivando o bilinguismo, especialmente aquele que envolve o português como língua de herança.

A BEM produziu o documentário abaixo, “BraZil com S - A Língua Portuguesa no Exterior”, que tem participação de Bela Gil, Carlos Saldanha, Lucas Mendes, Luiz Ribeiro, embaixador Luis Felipe de Seixas Corrêa, Vinicius Dônola, Roberta Salomone, Edison De Michelli, Maria Olinda De Michelli, Francesca Damato, Ana Maria Machado e a dupla Sandra Peres e Paulo Tatit, do grupo Palavra Cantada, que dão depoimentos sobre o assunto, inclusive com experiências pessoais.

Emocionante.





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terça-feira, 4 de junho de 2013

A importância da herança cultural no aprendizado de uma língua



Se você quer que seus filhos aprendam a falar português, faça-os imergir em sua cultura. A linguagem está profundamente enraizada na cultura. Se seus filhos são incapazes de compreender de onde vêm, eles nunca serão capazes de falar sua língua de herança corretamente. A linguagem é muito mais do que meras palavras, ela é uma forma de expressar sentimentos e crenças. Se músicas e comidas típicas brasileiras, sua voz alta e seu calor humano são estranhos para seus filhos, eles nunca vão se sentir realmente à vontade falando português. Deixe-os explorar sua cultura sempre que houver uma oportunidade.

O parágrafo acima é uma adaptação da conclusão de um artigo sobre a influência da herança cultural no aprendizado de línguas, escrito por Karina Torres. O artigo de Karina pode ser lido na íntegra aqui



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segunda-feira, 22 de abril de 2013

O poder da fala


Em vários posts anteriores, especialmente nos que trato do desenvolvimento da linguagem, menciono que é muito importante que os pais falem bastante com os filhos pequenos. Uma das causas mais comuns de atraso no desenvolvimento da fala e de outras habilidades, tanto de crianças bilíngues como de monolíngues, é simplesmente a falta de estímulo.




Quando minha filha era bebê eu falava muito com ela, explicava tudo, descrevia o que estava à nossa volta, o que estávamos fazendo, filosofava em voz alta, contava casos, estorinhas, etc. Como eu sabia que eu era a única fonte de aprendizado de português para ela, eu caprichava intencionalmente no início, mas com o tempo isso se tornou um hábito. Acabei ficando tão acostumada a agir assim que quando nós adotamos dois gatinhos eu passei a falar com eles também sem parar. Todos diziam que daquele jeito eu ia acabar ensinando os gatos a falar português!

Agora um artigo publicado no site do New York Times discute a importância dessa prática e sugere que a chave para a aprendizagem precoce em geral parece estar na fala - mais especificamente, na exposição de uma criança à língua falada pelos pais desde o nascimento até os três anos de idade. Quanto mais, melhor.

O artigo começa explicando que com um ano de idade uma criança pobre provavelmente já tem um atraso com relação a crianças de classe média da mesma idade em sua capacidade de falar, compreender e aprender. A diferença entre as crianças pobres e as mais ricas aumenta a cada ano, e quando entram na escola já existe um abismo entre elas. Tentativas de fechar essa lacuna nas escolas têm falhado, e alguns especialistas sugerem que essas tentativas devam começar muito antes da escola ou da pré-escola, talvez até mesmo antes do nascimento.

No entanto, não há unanimidade sobre a forma que essas tentativas devam tomar, porque não há consenso sobre o problema em si. Por que a pobreza limita a capacidade da criança de aprender?

Entra no debate uma idéia nova: a de que a chave para a aprendizagem precoce está na exposição de uma criança à língua falada pelos pais desde o nascimento até os três anos de idade.  A idéia já foi colocada em prática com sucesso em pequenos estudos, mas está prestes a obter seu primeiro teste em grande escala. A cidade de Providence, nos Estads Unidos, que já tem uma rede de programas em que enfermeiros, conselheiros, terapeutas e assistentes sociais fazem visitas domiciliares regulares a mulheres grávidas, novos pais e filhos, oferecendo atendimento médico e aconselhamento e terapia,  agora vai treinar esses profissionais para oferecer um novo serviço: estimular a conversação entre pais e filhos. O programa será baseado em pesquisas que demonstram que, em média, aos três anos de idade uma criança pobre ouviu 30 milhões de palavras a menos em seu ambiente doméstico do que uma criança de classe média. E quanto maior o número de palavras que a criança ouviu de seus pais ou responsáveis ​​antes dos três anos, maior o seu QI e melhor o seu desempenho escolar.

Providence planeja começar a matricular famílias no programa em janeiro de 2014, e espera atingir cerca de 2.000 novas famílias a cada ano. Os profissionais vão compartilhar com as famílias estratégias específicas para falar mais: como é que você fala com o seu bebê sobre o seu dia? Qual é a melhor maneira de ler para seu filho? Segundo o prefeito de Providence, esta é uma oportunidade de colocar as crianças mais pobres em pé de igualdade com as de classe média.

Então vamos lá, mesmo que você não more em Providence, guarde esse iPhone/iPad/laptop e comece a falar com seu filho. Quanto mais, melhor!

O artigo do New York Times pode ser acessado na íntegra aqui


Copyright © Claudia Storvik, 2013. All rights reserved.

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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Que tal uma temporada no Brasil para seu filho se tornar bilíngue?



A idéia de passar um tempo no Brasil para que seu filho aprendesse português já passou pela sua cabeça? Num artigo publicado no blog SpanglishBaby a blogueira Silvia Martinez, radicada na Califórnia, conta sobre a experiência de passar quase um ano no México para que seus filhos se tornassem bilíngues.

A língua que os filhos de Silvia aprenderam primeiro foi o espanhol, porque estavam com ela o tempo todo, mas quando o mais velho começou a frequentar a escola ele decidiu que não queria mais falar espanhol. Logo a língua favorita para a comunicação entre ele e o irmão mais novo passou a ser o inglês. Silvia não parou de ler para eles em espanhol, colocar músicas em espanhol, etc. e tal, mas, apesar de seus esforços, o inglês estava se tornando a língua dominante de seus filhos.

Silvia e o marido então decidiram que a família passaria um tempo no México. Ela, que havia deixado o México em 2001 e tinha voltado apenas para visitas curtas, adorava a idéia de viver novamente perto da família e imergir seus filhos no espanhol.  Agora, depois de oito meses no México, são três as coisas que a autora diz ter aprendido:

1.       Cada criança tem seu tempo: seu filho mais velho começou a falar espanhol em apenas cinco semanas, o mais novo levou 5 meses.

2.       Você tem que ser paciente: os meninos estavam felizes inicialmente, mas com o tempo foram ficando menos entusiasmados. Ouvir espanhol durante todo o dia era cansativo e eles se sentiam excluídos, sem entender o que estava acontecendo ao seu redor. Mas segundo Silvia sua perseverança valeu a pena.

3.       Se a oportunidade bater à sua porta, agarre-a: às vezes você tem que ser corajoso e dar um salto no escuro.

A blogueira diz ter tido medo, dúvidas e incertezas, mas a apenas algumas semanas da volta da família para a Califórnia, todos esses sentimentos parecem infundados. Seus filhos experimentaram em primeira mão sua herança latina, sua cultura, suas raízes – e o mais importante, tornaram-se 100% bilíngues.





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segunda-feira, 4 de março de 2013

Áudio livros em português disponíveis gratuitamente online

Dica muito boa recebida via página do Facebook do Brincar.es: Cláudia Houdelier, psicóloga, web designer e artista plástica brasileira, reuniu em seu site uma seleção de áudio livros em português disponíveis gratuitamente online.




A coletânea reúne clássicos da literatura infantil e contos de fada modernos.

Segundo o site de Cláudia, esses livros narrados são direcionados principalmente a crianças que ainda não foram alfabetizadas, bem como crianças que apresentam deficiência visual. São elementos complementares na educação e servem para impulsionar o mergulho da criança no mundo da leitura, proporcionando uma oportunidade de entrar em contato com narrativas infantis e desenvolver a criatividade e gosto pelos livros.

Muitos dos áudio livros incluídos na compilação fazem parte da Coleção Disquinho, que foi lançada pela Continental em 1960 na forma de discos de vinil coloridos. Cada disco trazia uma história com narração de Sônia Barreto e músicas interpretadas pelo Teatro Disquinho. As músicas eram compostas e adaptadas por João de Barro e orquestradas por Radamés Gnattali. 

A página do site de Cláudia contendo a compilação pode ser acessada aqui.



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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Técnica de leitura para crianças facilita alfabetização






“Desde muito cedo eu lia estórias para [minha filha] em voz alta, mostrando o texto que estava lendo, e apontando para cada palavra lida – a criança tem que entender desde pequena que a escrita representa a fala. Isso também vai ajudar a criança a compreender melhor a estrutura da linguagem, por exemplo que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita. A meu ver esta técnica dá excelentes resultados. Eu recomendo!”

Pois minha recomendação foi comprovada cientificamente!

Um artigo muito interessante publicado no blog MindShift relata que estudos recentes demonstram que é o "conhecimento da palavra impressa", e não apenas a experiência geral com os livros, que avança a capacidade de crianças para a leitura. "O conhecimento da palavra impressa" é a consciência da mecânica do processo de leitura, como o fato de que o português (ou inglês) é lido da esquerda para a direita e que as palavras escritas são um mapa das palavras faladas.

Adultos geralmente assumem que as crianças têm esse entendimento, mas uma pesquisa recente feita nos EUA  demonstrou que crianças se beneficiam quando esses aspectos da palavra impressa são apontados explicitamente. Na edição de maio-junho da revista Child Development, os autores do estudo relatam que quando professores pré-escolares atraíram a atenção dos alunos para elementos da mecânica do processo de leitura ao ler para eles, as habilidades das crianças em leitura, escrita e compreensão melhoraram muito. Esses resultados positivos foram de longa duração, ainda sendo aparentes dois anos mais tarde.

Quando um adulto lê para uma criança, o desenvolvimento dessa consciência da mecânica do processo de leitura pode ser incentivado por meios não-verbais, como por exemplo apontando para letras ou palavras na página, ou por instruções e explicações verbais (dizer por exemplo, “Este é o nome da autora, que escreveu todas as palavras nesta página”).

O artigo do MindShift pode ser acessado na íntegra aqui.   


Copyright © Claudia Storvik, 2013. All rights reserved.



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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Ciência sem Fronteiras e sem fundos



No post “Inscrições para 13 mil bolsas de estudo no exterior para brasileiros se encerram dia 15 de janeiro de 2012!”  falo do Programa Ciência sem Fronteiras, que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação. 

Criado no fim de 2011, o programa tem como meta enviar 101 mil universitários e pesquisadores para intercâmbios em universidades estrangeiras até 2015.

Hoje, no entanto, um artigo na Folha de São Paulo revelou que atrasos no pagamento de bolsistas do programa levaram uma universidade britânica a oferecer "empréstimo de emergência" a alunos prejudicados pela demora no repasse do governo brasileiro. Segundo a Folha de São Paulo a dívida da Capes (órgão do Ministério da Educação responsável pela concessão de bolsas a estudantes do programa Ciência sem Fronteiras) com cada aluno chega a 2.000 libras (R$ 6.557). 

Aparentemente atrasos no pagamento de bolsas também já foram detectados na Itália, Suécia e Alemanha. Uma vergonha.

Leia a reportagem da Folha na íntegra aqui



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